Maceió

Juiz prorroga prisão de empresário alagoano detido na operação Abdalônimo

Walmer Almeida da Silva deve ficar preso até sábado (24). Outros três presos conseguiram liberdade nesta segunda-feira (19)
Por do G1 AL 20/08/2013 - 06:34

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Juiz prorroga prisão de empresário alagoano detido na operação Abdalônimo

O juiz Sandro Augusto da 17ª Vara Criminal da Capital acatou, na noite desta segunda-feira (19), o pedido da Polícia Federal para prorrogar por mais cinco dias a prisão do empresário Walmer Almeida da Silva. A polícia também havia pedido prorrogação da prisão dos outros três detidos na operação da PF, mas a Justiça entendeu que não seria necessário.

Eles foram presos na última quinta-feira (15)durante uma operação contra sonegação de impostos e lavagem de dinheiro comandada pela Polícia Federal. As empresas de Silva, apontado como líder do esquema, teriam movimentado ilegalmente cerca de R$ 300 milhões nos últimos cinco anos. "Walmer Almeida deve ficar preso até meia noite de sábado (24) a pedido da PF. Ele só sairá antes se o delegado entender que as diligências necessárias já foram realizadas", explica o juiz Sandro Augusto.

Operação Abdalônimo
A Polícia Federal deflagrou, na última quinta-feira (15), uma operação contra lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e falsidade ideológica em Maceió e cidades interior deAlagoas. Foram presos os empresários Walmer Almeida da Silva e irmã dele, Vitória Zoolo. As empresas de Silva, apontado como líder do esquema, teriam movimentado ilegalmente cerca de R$ 300 milhões nos últimos cinco anos.

Segundo o delegado da PF, Gustavo Gatto, Silva utilizava documentos falsos, criava empresas de fachada e as colocava em nome de “laranjas”. As investigações começaram em julho deste ano e, de acordo com a PF, o valor do dinheiro desviado pode ser ainda maior.

Ao todo, oito pessoas faziam parte da quadrilha, sendo a maioria da mesma família. Segundo o chefe da Delegacia de Crimes Fazendários, Adriano Almeida, foram conduzidas quatro prisões temporárias, três pessoas já estão na sede na PF. “Os nomes dos outros envolvidos ainda não foram confirmados porque correm em sigilo, mas dentre eles há uma outra mulher, além da Vitória”.

Ainda segundo as investigações, os suspeitos abriram mais de 20 empresas em Maceió, Arapiraca e Feira de Santana, na Bahia. Sendo a maior delas uma concessionária de venda de caminhões. “As provas são substanciais e resultaram nas prisões preventivas. As investigações começaram com outro foco, mas que resultaram na investigação de fraude”, afirma o chefe da Delegacia de Crimes Fazendários.


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