Impeachment encerra era do PT no poder, destacam jornais estrangeiros

Por Folhapress 31/08/2016 - 16:52

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O "New York Times", jornal de maior repercussão global, não avaliou que o impeachment de Dilma Rousseff merecia a manchete digital, que foi para a viagem de Donald Trump ao México. Na chamada, anotou que a votação no Senado foi "também um veredito sobre sua liderança e a corroída fortuna do Brasil".
Na reportagem, o jornal destacou que a decisão é "a pedra angular de uma luta pelo poder que consumiu a nação durante meses e derrubou um dos mais poderosos partidos políticos do hemisfério".

O "Wall Street Journal", que deu manchete, também destacou que a decisão foi tomada "em meio a uma economia com problemas e um clima político fracionado" e que o PT agora terá que se "reagrupar". Para o "Washington Post", foi "a culminação de um processo arrastado que dividiu o país".
Os ingleses "Financial Times" e "Guardian", também de repercussão global, abriram manchetes para o impeachment. O primeiro destacou que a decisão "encerra quase 14 anos de governo do esquerdista Partido dos Trabalhadores".
No segundo, "a primeira presidente mulher do Brasil foi retirada do cargo pelo Senado manchado de corrupção, após um processo esgotante que encerrou 13 anos de governo do PT". E que "será substituída por um patrício [aristocrata] de centro-direita que estava entre os líderes da conspiração contra sua ex-companheira de chapa".
Para o francês "Le Monde", o impeachment finalizou "um procedimento jurídico-político altamente controverso". O espanhol "El País", sem dar manchete, destacou o fim dos 13 anos de PT.
Na Argentina, tanto "Clarín" como "La Nación", os dois principais jornais, abriram suas manchetes on-line pela mesma linha de derrocada petista. No primeiro, "Termina uma era no Brasil".


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