terremoto na Itália

"Parecia que o mundo estava acabando", relata alagoana

Por José Fernando Martins 28/10/2016 - 14:24

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Ao viajar para a Itália, a alagoana Tereza Ribeiro da Silva, 56, jamais imaginou que passaria por apuros devido aos constantes terremotos no país. Em Perugia desde agosto, quando um abalo sísmico deixou cerca de 160 mortos no país, Tereza reviveu nesta semana novos momentos de tensão.

Dois dias após os terremotos que atingiram a região central da Itália, a terra ainda não parou de tremer no país. Segundo dados do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), foram registradas mais de 100 réplicas no território na madrugada e manhã desta sexta-feira (28).

Conforme Tereza, um dos terremotos aconteceu durante um jantar em família. "Parecia que o mundo estava acabando. O brasileiro não está habituado a esses fenômenos. A primeira vez que presenciei um tremor de terra foi assustador", contou à reportagem do EXTRA ALAGOAS.

A alagoana, que mora no bairro Cruz das Almas, em Maceió, foi até a Itália visitar a filha Léa Maria Ribeiro, 35, que estava prestes a dar à luz o seu primeiro filho. "A gente se desesperou e todo mundo está apreensivo. Como a Itália é um país muito velho, quando o terremoto vem acaba com tudo", disse Léa.

No dia 26, um terremoto de 5,4 graus de magnitude atingiu Val Nerina, uma região entre as províncias de Perugia e Macerata, onde foi registrado 9 km de profundidade.

"Sentimos o lampadário tremendo e depois a água na garrafa. Fizemos até um vídeo. Na casa da minha sogra, todas as coisas caíram do armário sendo que o terremoto aconteceu a 60 Km daqui", explicou Léa.

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