Washington Luiz ficará mais 90 dias afastado

O desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, vai permanecer mais 90 dias afastado de toda e qualquer função jurisdicional. 

A decisão é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi tomada na noite desta quinta-feira (21), ao término da 25ª Sessão Virtual do colegiado e durante a qual foi votado o parecer do relator do processo administrativo disciplinar (PAD) que investiga o suposto envolvimento dele com o cartel da merenda escolar.

A conduta de Washington Luiz no caso é investigada no PAD nº 0003335-95.2016.2.00.0000, hoje sob a relatoria do conselheiro Aloysio Corrêa da Veiga que, no último dia 12, foi empossado na vaga antes ocupada pelo conselheiro Lelio Bentes Corrêa, ambos ministros do Tribunal Superior do Trabalho e indicados pela Corte trabalhista para a representar no CNJ.

O pedido de prorrogação do afastamento de Washington Luiz foi determinado inicialmente em decisão monocrática de Lelio Bentes três dias antes do término de seu mandato no CNJ, ocorrido a 15 de junho último. Contudo, somente foi apreciado pelos demais conselheiros na sessão do Pleno Virtual que começou no dia 15 deste mês e foi encerrada ontem à noite.

Na terça, 19, o CNJ arquivou, por decisão da maioria dos seus membros, o PAD que investigava a acusação de que o ex-presidente do Tribunal de Justiça teria concedido liminares em favor do ex-prefeito de Joaquim Gomes, Antônio Araújo de Barros, o Toinho Batista, devido aos vínculos políticos deste com o deputado Inácio Loiola, irmão do desembargador.

Os detalhes desta decisão estão na reportagem Washington Luiz escapa do processo de Joaquim Gomes. publicada na edição de número 940 do jornal EXTRA DE ALAGOAS que está nas bancas.

Sobre o processo relativo ao cartel da merenda, todos os 10 conselheiros votantes no Pleno Virtual acompanharam o pedido do relator.

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