operação gabarito
Polícia pede prisão de mais acusados de fraudar concursos
A Operação Gabarito, que apontou a existência de esquema de fraudes em concursos públicos em dez estados do Brasil, chegou à sua quarta fase.
Segundo o delegado, Lucas Sá, que atua na Paraíba, apesar de já ter desarticulado peças importantes da organização criminosa, ainda existem células criminosas independentes em Alagoas e outros estados.
"Foi encaminhado à Justiça pedidos de prisão de alguns suspeitos de participarem do esquema nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba", disse à reportagem do EXTRA.
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“Acredito que até a próxima semana teremos alguma decisão a respeito”, finalizou o
delegado.
Os acusados de envolvimento no esquema vão responder pelas fraudes nos concursos, acumulando penas por cada dolo, além de associação criminosa. Já os candidatos identificados, responderão por fraude.
O policial militar de Alagoas, Flávio Nascimento Borges, de 34 anos, foi preso acusado de ser o chefe do esquema. Além dele, outros suspeitos no estado já estão à disposição da Justiça.
FRAUDES
Em Alagoas, a organização teria fraudado certames do Instituto Federal de Alagoas (IFAL); da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), ambos em 2012; e do Tribunal Regional do Trabalho 19ª Região, para técnico judiciário, em 2013.
Estão sendo investigados os concursos: Guarda Municipal (João Pessoa, Bayeux, Cabedelo), Prefeituras Municipais (João pessoa, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Conde, Alhandra e outras cidades do interior da Paraíba), Câmara Municipal de João Pessoa, Corpo De Bombeiros da Paraíba, Polícia Militar da Paraíba e diversos outros concursos, a nível municipal, estadual e federal.