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Justiça discute destinação das terras da Laginha

Por com TJ 18/04/2017 - 17:34

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Desembargador Celyrio Adamastor ouviu os pleitos dos movimentos agrários. Foto: Itawi Albuquerque
Desembargador Celyrio Adamastor ouviu os pleitos dos movimentos agrários. Foto: Itawi Albuquerque

    Representantes de entidades ligadas ao campo participaram de reunião, nesta terça-feira (18), no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Durante o encontro, conduzido pelo vice-presidente da Corte, desembargador Celyrio Adamastor Accioly, foi discutida a destinação das terras da Usina Laginha para a reforma agrária.

 “Estamos aqui para retomar os diálogos sobre as terras do Grupo João Lyra. Há três anos foi feito acordo para que as famílias deixassem as usinas Uruba e Guaxuma e se dirigissem para as terras da Laginha. A situação, no entanto, ainda não está regularizada. É preciso que o acordo continue”, explicou o coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Carlos Lima.

 A área da usina tem cerca de 11 mil hectares e está localizada em União dos Palmares, abrangendo ainda o município de Branquinha. “São muitas as famílias que estão no local, trabalhando, plantando e esperando a concretização desse acordo”, destacou o coordenador, ressaltando que a permanência das famílias vai contribuir para a diminuição dos conflitos agrários no interior do Estado.

 O desembargador Celyrio Adamastor disse que o Tribunal de Justiça vai entrar em contato com os juízes encarregados de analisar o processo da Laginha para que o caso seja solucionado o mais rápido possível.

 Além da Comissão Pastoral da Terra, participaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento Via do Trabalho (MVT).


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